sábado, 31 de outubro de 2009

As praias arenosas


Por: Sérgio de Almeida Rodrigues & Roberto M. Shimizu

Uma praia arenosa comumente evoca a imagem de um deserto, uma vez que suas areias parecem destituídas de vida. As chamadas praias bravas, ou de tombo, podem realmente fazer juz a esta imagem, pois o forte embate das ondas constantemente movimenta grandes quantidades de areia, modificando o perfil da praia e impedindo que muitas espécies aí se estabeleçam.
Por outro lado, as praias mansas ou duras, com seu declive muito suave, que permite realizar longos percursos mar adentro sem perder o pé, abrigam uma fauna abundante e variada. Esta comunidade passa desapercebida da maioria das pessoas devido ao fato de seus componentes encontrarem-se tipicamente ocultos na areia ou expostos ao ar apenas durante os períodos de baixamar. Representantes da maioria dos grupos de animais marinhos podem aí ser encontrados, porém as plantas macroscópicas estão praticamente ausentes, sendo os vegetais representados apenas por diversas categorias de algas microscópicas.
Para a observação ou o estudo deste ecossistema é necessário um mínimo de conhecimento dos fenômenos que regem a subida e descida das águas, ou seja, as marés.
As águas que compõe os oceanos estão sujeitas à atração gravitacional do sol e da lua. Embora seja muito menor que o sol, a lua, por se encontrar mais próxima da terra, exerce uma influência maior sobre a massa líquida, determinando o regime básico das marés: marés vivas ou de sizígia nas fases de lua cheia e lua nova, quando a atração lunar soma-se ao máximo à solar, produzindo grandes oscilações do nível da água; e marés mortas ou de quadratura, nos quartos crescentes e minguante, quando, devido ao não alinhamento do sol, terra e lua, os efeitos da atração são atenuados e, portanto, o fluxo e refluxo das águas.
Estas diferenças periódicas de amplitude entre as marés determinam nas praias três faixas distintas: uma superior, constantemente umedecida por borrifos, mas apenas coberta pelo mar por ocasião de marés altas excepcionais, ressacas ou tempestades; uma faixa mediana sempre coberta e descoberta pelas marés duas vezes por dia; e uma faixa inferior, quase sempre submersa, eventualmente exposta durante as marés baixas de sizígia, ou seja, nas fases de lua nova e lua cheia.
Nestas três faixas, os organismos marinhos distribuem-se em função principalmente de sua capacidade de evitar a exposição ao ar e, consequentemente, a perda de água por evaporação.
Assim, na faixa superior, encontramos espécies melhor adaptadas á vida terrestre do que à aquática. Da fauna marinha, apenas o grauçá e as pulgas da praia desenvolveram estas adaptações, mas vários insetos, como por exemplo a tesourinha, e alguns aracnídeos, vindos do continente, aventuram-se nesta faixa, às custas de tolerar a influência da água salgada. A faixa mediana, menos exposta, é povoada por um maior número de espécies - principalmente crustáceos, poliquetos e moluscos - todas de origem marinha, apresentando particularidades morfológicas ou comportamentais para impedir a perda de água durante a baixamar. A faixa inferior é habitada por formas quase sem adaptações para a vida fora d'água, tanto que algumas, como por exemplo a Renilla, podem até morrer quando ocorrem marés excepcionalmente baixas e de longa duração, principalmente durante dias de calor intenso.
Além dos organismos residentes, isto é, aqueles que permanecem durante toda sua fase adulta no sedimento, as praias arenosas recebem visitantes ocasionais, tais como gaivotas e maçaricos, que exploram a areia em busca de alimento.
Resta ainda mencionar a presença de componentes de outras comunidades marinhas que são trazidos à praia pelos ventos, ondas ou correntes. Destes, merece destaque a caravela, pela sua capacidade de produzir queimaduras perigosas que podem até requerer cuidados médicos.






























O Manguezal e a sua fauna


Por: Sérgio de Almeida Rodrigues

As florestas de mangue já atraíram a atenção dos antigos biólogos por serem florestas que crescem nas águas rasas do mar. Devido a várias propriedades de estrutura e funcionamento, este ecossistema ocupou as áreas costeiras protegidas dos oceanos e mares tropicais. Tipicamente, o manguezal se encontra na zona entre marés.
O Brasil tem uma das maiores extensões de manguezais do mundo: desde o Cabo Orange no Amapá até o município de Laguna em Santa Catarina. Hoje em dia o manguezal ocupa uma superfície total de mais de 10.000 km² , a grande maioria na Costa Norte. O Estado de São Paulo tem mais de 240 km² de manguezal. No passado, a extensão dos manguezais brasileiros era muito maior: muitos portos, indústrias, loteamentos e rodovias costeiras foram desenvolvidos em áreas de manguezal.
Ao contrário de outras florestas, os manguezais não são muito ricos em espécies, porém, destacam-se pela grande abundância das populações que neles vivem. Por isso podem ser considerados um dos mais produtivos ambientes naturais do Brasil.
Somente três árvores constituem as florestas de mangue: o mangue vermelho, o mangue seriba e o mangue branco. As árvores são acompanhadas por um pequeno número de outras plantas, tais como a samambaia do mangue, o hibisco e a gramínea Spartina. Ricas comunidades de algas crescem sobre as raízes aéreas das árvores, na faixa coberta pela maré. Pelo contrário, os troncos permanentementes expostos e as copas das árvores são pobres em plantas epífitas.
Quanto à fauna, destacam-se as várias espécies de caranguejos, formando enormes populações nos fundos lodosos. Nos troncos submersos, vários animais filtradores, tais como as ostras, alimentam-se de partículas suspensas na água. A maioria dos caranguejos são ativos na maré baixa, enquanto os moluscos alimentam-se durante a maré alta. Uma grande variedade de peixes penetra nos manguezais na maré alta. Muitos dos peixes que constituem o estoque pesqueiro das águas costeiras dependem das fontes alimentares do manguezal, pelo menos na fase jovem. Diversas espécies de aves comedoras de peixes e de invertebrados marinhos nidificam nas árvores do manguezal. Alimentam-se especialmente na maré baixa, quando os fundos lodosos estão expostos.
Os manguezais fornecem uma rica alimentação proteica para a população litorânea brasileira: a pesca artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos é, para os moradores do litoral, a principal fonte de subsistência.
O manguezal foi sempre considerado um ambiente pouco atrativo e menosprezado, embora sua importância econômica e social seja muito grande. No passado, estas manifestações de aversão eram justificadas, pois a presença do mangue estava intimamente associada à febre amarela e à malária. Embora estas enfermidades já tenham sido controladas, a atitude negativa em relação a este ecossistema perdura em expressões populares onde a palavra mangue, infelizmente, adquiriu o sentido de desordem, sujeira ou local suspeito.
A destruição gratuita, a poluição doméstica e química das águas, derramamentos de petróleo e aterros mal planejados, são os grandes inimigos do manguezal.















Tratando peixes pequenos

Olá pessoal!
Vou mostrar para vcs como trato dos peixes pequenos, uma maneira bem simples e sem sujeira Na foto estou tratando um coró, mas serve para quase 100% dos peixes.
Vamos ao trabalho :


Corto a cabeça :


Com a tesora ou faca, corte a parte de cima e inferior do peixe .
Parte de cima :


Parte inferior :



Agora com a faca ou com a tesoura puxe o coro com escama e tudo :





Pronto peixe limpo e pronto para o tira!










Iscando o Tatuí

Alguns amigos estão me cobrando como eu faço para iscar os tatuís, vou mostrar minha forma de isca-los. Faço desta forma devido aos peixes pequenos quando estão na área pois assim fica mais dificil dos danados roubarem a isca.
Sempre coloco dois tatuís no anzol:


Isco o primeiro tatuí pela costa dele deixando as patas para baixo:



Agora isco o segundo unindo pata com pata, eles ficam na posição de um 69 , depois é so amarrar com o elastricot e esperar o pampo bater!


[]´s e excelentes pescarias!!!



Bomba de corrupto

Esquema de montagem de uma bomba de corrupto com um cano de 75mm:

Bomba de Corrupto :

1 - Cano de 75 mm da Tigre, por ser mais resistente, comprimento 65cm.
2 - Cap Soldavel para cano de 75mm.
3 - Fita de aluminio resistente, ela foi colocada junto com o cap, e rebitada.
4 - Eletroduto roscavel 25mm 3/4.
5 - Adaptador Roscável com Anel para Caixa d'Água, para o cano de 75 mm.
6 - Uma tira de sandálias HAVAIANAS, cortada no tamanho certinho do cano, de 75 mm, ela tem que entrar dentro do cano com pressão. Ai esta o segredo da sucção, regule a pressão da borracha no adaptador.
7 - Eu fiz a rosca no cano, fica mais facil na hora de lavar e desmontar a bomba, pode se fazer com peças soldaveis.
8 - Luva Roscável com um Plug Roscável "Acabamento".
9 - Rebites.
10 - Cap 25mm 3/4 "Acabamento".

Para a bomba ter um deslizamento, bom eu coloco um pouco de grafite em pó dentro do cano, NÃO USE ÓLEOS, o cheiro contamina todas as iscas.
[]´s e ótimas pescarias.........

Sashimi de robalo com sunomono

Buenas amigos!
Uma receita que adoro muito, um sashimi de robalo com uma salada de sunomono. E é claro um saquezinho para aliviar a tensão.
 

Sunomono:


1 pepino japones cortado em espiral
Kani
Gergilim
Nabo
Camarão

Corte o kani, e o nabo em fatias finas. Misture tudo! Para o molho vinagre de arroz, se não tiver pode ser o tradicional de alcool, misture com açucar e uma pitada de sal. Um copo de vinagre para 1 de açucar. Leve ao fogo ate levantar fervura, desligue deixe esfriar. O gergilim de uma dourada numa frigideira anti-aderente, para ficar torrado. Misture tudo!

Ai é so correr para a galera!

Descamador de peixes

Olá amigos!
Este é um descamador que fiz e que sempre esta no meu isopor, pois a muié aqui pega pesado se deixar escamas pela cozinha.
Bom não vou mostrar o passo-a-passo,mas da para a galera captar a ideia. Eu uso ele para peixes que não a necessidade de tirar o coro, como o robalo e o xaréu e outros. Bom consiste em um pedaço de madeira, usei um pedaço de cano de 20mm para o cabo um aro de molinete velho que apenas cortei o aço em partes pequenas e preguei na madeira, e depois passei no esmeril para desgastar, para não ficar amolado e arrancar o coro do peixe.


Uma coisa eu garanto é melhor que faca.


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Jumping Jigs feitos de chumbo

Alguns Jumping Jigs feito com chumbo de rede.



Mini´s:


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