sexta-feira, 23 de abril de 2010

Barra-leve - Intermares - 23/04/10

Hj fui eu e o mais novo pescador de beira de praia Caique. Foi uma pena pois a água estava muito suja e muito vento, mas mesmo assim deu para se divertir, com os peixes pequenos O peixe grande fica para a proxima Caique.
Espumeira, onde bate os pampinhos, mas um sarrgaço chato para atrapalhar!
Abu Garcia cardinal e um Braspon Avocet:

Caique puxando um peixe sargaço:

Logo no início ainda saiu um robalinho e este barbudinho:

Robalinho, foi solto apos a foto:


terça-feira, 20 de abril de 2010

Água suja e saindo pampo - Intermares - 20/04/10

Saimos eu, Ferreira e Gonzaga para mais uma jornada em busca dos grandes peixes, a meta a ser cumprida hj era pescar com isca-viva, atrás dos camurins e pescadas. O mar estava muito sujo e muito vento e o pior muito sargaço lá dentro, que ficava quase que impossivel a pesca com barra-pesada. Sairam 4 pampos na barra-leve, este maior meu e um outro de palmo, que foi logo no primeiro arremesso então não saiu para a foto, Gonzaga pegou outro e Ferreira o menor. Todos os menores foram devolvidos.
Visão da praia:



Pampo caiu no camarão:

Gonzaga e o pampinho:

Ferreira se atrapalhando todo com o sargaço:

A galera:


sábado, 17 de abril de 2010

Sernambiquara - por Pedro Abate


Com a chegada da primavera e o consequente início da elevação da temperatura, resolvemos informar aos nossos amigos Pescadores, que já estamos na temporada de pesca esportiva do grande Pampo Sernambiguara no litoral de São Paulo. Para quem ainda não conhece este “F1” do mar, aqui vai o nosso registro!
Cientificamente classificado como Trachinotus falcatus,a área de atuação do Sernambiguara no Atlântico Ocidental, vai desde os Estados Unidos até o Sul do Brasil; Nesta vasta extensão marítima, onde sua presença costeira já foi registrada, ele recebe outros nomes, além deste, como: Arebebéu, Aribebéu, Garabebéu, Pampo arabebéu, Pampo-gigante, Pampo-verdadeiro, Sernambiquara - comedor de sernambis( moluscos bivalves ), Tambó e ainda, o sofisticado “Permit”, em inglês.
Durante alguns anos, dedicamo-nos à pesca deste valente peixe - de corpo ovalado e levemente comprimido, com escamas pequenas, focinho curto e obtuso, dorso azulado escuro, ventre prateado com mancha amarelada na parte anal, atingindo 1,20 m de comprimento e mais de 40 Kg de peso. Apesar de sua dieta principal ser os moluscos, se alimenta também de crustáceos, larvas, vermes e pequenos peixes. Difere do seu parente mais próximo o Pampo, no tamanho e no número de raios das nadadeiras dorsal e anal.
Pois bem, deixando a descrição do Sernambiguara de lado, visto que ela poderia gerar várias páginas, mas lembrando ainda, que a carne deste peixe é muito apreciada, vamos ao nosso objetivo maior: a sugestão da sua pesca na modalidade de costão.
Primeiramente, definiremos o local da nossa pescaria desembarcada, que, pela proximidade de São Paulo, recomendaremos a ilha de Santo Amaro ou melhor, a cidade do Guarujá, onde os melhores pontos são as zonas de arrebentação dos costões ricos em organismos vivos na sua superfície e o ideal, que possuam lajes extensas, de preferência com 20 à 45 graus de inclinação em relação ao nível do mar.
Em seguida, escolheremos as melhores marés para os locais citados, que serão as de pós quarto até as de ante lua, em outras palavras, do terceiro ao sexto dia de fase da lua e, uma dica importante, sempre na preamar, de preferência à matutina quando coincidir.
Independente das marés, os outros fatôres ligados ao sucesso da visita do Sernambiquara ao nosso ponto de pesca, são: água quente e limpa - pois ele depende da visão para se alimentar, ondulação ideal ( constante entre 0,4 à 0,8 m ) - pois incentiva a sua aproximação para tentar capturar mariscos, caranguejos, saquaritás e baratinhas que venham a se desprender das pedras e pressão atmosférica acima dos 1.013 Mb.
Sabendo-se o peixe, a época que é da primavera até o meio outono no sudeste, o local, a data/horário conforme a maré e, as iscas que poderão ser naturais do próprio ponto de pesca ou artificiais ( jigs ), vamos a tralha recomendada: Um material compatível para a pesca desembarcada do Sernambiguara em costão, consiste em uma vara de aproximadamente 4 metros com resistência de “casting” entre 150 a 300 gramas e um molinete ou carretilha com capacidade estimada de armazenamento de 200 metros de linha 0,60 milímetros. Quanto à linha, vale explicar que o que importa é a sua espessura para aguentar a abrasão nas pedras durante as longas brigas com esse Pampo gigante e não a sua resistência em relação a esportividade desejada.
Apesar do nosso objetivo ser o grande Sernambiguara, creio que não é novidade para a maioria dos pescadores em água salgada, que o descrito até agora serve muito bem para a pesca de outros peixes, tais como: garoupas, pampos, sargos, xaréus e etc. Por isso, não se zanguem caso a esportividade pretendida devido a tralha manuseada, fique desequilibrada em relação a outros peixes menores que vierem a fisgar. Pela própria vivência, podemos afirmar que sempre valerá a pena aguardarmos a entrada de um Sernambiguara, e só assim, sentiremos que todo nosso corpo e tralha é pouco para esse “incansável lutador”!
Com relação as dicas finais de pescaria sobre o Sernambiguara, aqui vão elas:
1- No costão, ele adora se alimentar por baixo da espuma, na faixa de 1 a 5 m de profundidade;
2- Procure manter ou trabalhar a isca junto ao paredão de mariscos, onde as ondas batam insistentemente;
3- Ele caça com a visão, sendo muito desconfiado ao examinar a sua presa, podendo até ignorá-la em alguns casos;
4- Tendo caranguejo como isca, ele abocanha e se arranca sem aviso, ficando ás vezes mal fisgado;
5- Com o “corrupto”, ele parece brincar com a isca, puxando e largando-a várias vezes antes da pegada final;
6- Na briga, de início arremete violentamente para o fundo, alternando para cima onde margeia as pedras, parecendo que não vai parar...;
7- Toda linha é pouca para capturar os grandes, seja paciente em cansa-lo e boa sorte!
Cumpre lembrar, que um dia ainda se Deus quiser, utilizando material de Fly, passarei momentos inesquecíveis da minha vida com um grande Sernambiguara no Guarujá.

Curriculum:
Maior Sernambiguara: 20,6 Kg Tempo: 50 minutos
Data: 09 / 10 / 94 Local: Costão do Guarujá
Vara: Daiwa 725CG-44 Molinete: Daiwa GS100
Linha: 190 m de Vantage 0,58mm “Leader": 15 m de Araty 0,80 mm
Chumbo: Oliva de 50 gr Girador: Paoli n.4
Anzol: Mustad 3/0 - braço curto Isca: Corrupto de praia

autor : Pedro Abate

ENTREVISTA: Ezequiel Theodoro da Silva do PESCAVENTURA( 2000 )

PV: Pedro, conte pra gente como foi a briga com essa sernambiguara de 20,6 kg. Já se passou um bocado de tempo, mas você deve se lembrar do antes, durante e depois. Dê mínimos detalhes de modo que os leitores do PESCAVENTURA possam visualizar os relances dessa inesquecível briga.

PEDRO: Lembro me como se fosse hoje e sempre, foi em uma belíssima manhã de outubro, mesmo sendo um maré vazante de ante quarto, resolvi ir e aguardar a enchente. Logo chegando no costão e olhando para o mar, já imaginei que seria um dia propício para a Sernambiguara, a ondulação estava linda, batendo do jeito que o “bicho”gosta, além da transparência da água estar um “cristal”, como dizemos. Após 3 horas de pescaria, já havia ferrado 5 sernanbiguaras na faixa de 3 a 9 kg, além dos pampos que também davam o ar da sua graça; Estava impressionante, mesmo a maré vazando e os mariscos fora da faixa da arrebentação, “elas” estavam por lá. Por volta de ½ dia, apesar da maré começar a encher, resolvemos ir embora, pois o calor estava insuportável e eu tinha medo de estragar uma sernambiguara que havia segurado para levar para casa. Chamei meu companheiro para irmos e ele insistiu: - Pedro, me sobrou duas iscas, coloquemos uma cada um e joguemos a última jogada; respondi: - Wandereley, já são ½dia, voce acha que algo pode “juntar” nessas iscas feias aqui a essa hora???.....Resultado: Não deu tempo nem de terminar de falar e muito menos de a isca chegar a encostar no paredão de mariscos, pois algo juntou e chamou legal a vara para envergar. Nunca havia visto tanta força, de início nadou uns 10 metros para a esquerda.....sómente sentia o peso, não parecia sernambiguara, não corria, parou, “parece até que pensou”...risos.....voltou ao ponto da fisgada mantendo a vara completamente envergada, e aí sim fiquei boquiaberto: O bicho abriu disparada para a direita......e o pior, parecia que não ia parar.....50.....70.....90......100 metros e não parava.....eu simplesmente não acreditava, chegava a pensar no que poderia ter tanta velocidade em colocar mais de 100 metros de linha 0,60 dentro da água.....eu dizia para mim mesmo, isso não pode ser uma Sernanbiguara. Lá pelos 150 metros de linha descarregados ( carretel no “talo”) e o interessante, a linha só entrava dentro da água, depois de uns 50 metros, o que me levava a imaginar que o peixe estava brigando na flor da água, o bicho resolveu parar.....sinceramente comigo mesmo, eu não acreditava que a natureza estava me dando a chance de ver o peixe que havia feito aquilo.....comecei no processo de recolhimento.....e sempre com o medo da recuperação do peixe......minha mãe, parecia que não tinha fim.....recolher abaixando a vara e ergue-la lentamente para arrastar aquele peso na água. No entanto, minha tranquilidade havia durado pouco, qdo o peixe estava quase uns 20 metros de mim, lá se foi ele.....e o impressionante, com o mesmo vigor inicial....só que agora, ele mergulhava para o fundo.....e lá se ia linha.....foram mais uns 100 metros com a maior facilidade....pensei e pensei: este bicho não cansou?......e mais uma vez ele parou como que por encanto, .....e lá ia eu recomeçar o trabalho de recolhimento, só que com uma diferença; “Eu não estava mais aguentando segurar uma vara “embodocada”.....minhas costas doiam....meu braço estava perdendo as forças”.....Mas a vontade de ver o peixe era maior, ..........e recolhi o qto pude e sempre com medo, pois a linha qdo entrava no molinete, se mostrava toda danificada......puro “farrapo”.....abri um pouco a fricção, pois sabia que já não tinha uma bitola 0,60, e sim talvez uma 0,30 mm....e desta Segunda vez, consegui ver o prateado do “danado”.....e ria sózinho: “Meu DEUS....é uma Sernanbiguara....e enorme”.....Mesmo assim, ela ainda deu umas 5 corridas pequenas de 50 metros.....não forcei, porque temia as pedras e sempre deixava ela correr para fora......pois queria ela aqui só qdo estivesse cansada. Após 50 minutos, consegui traze-la até as pedras e até me doeu ver o bicho praticamente morto pelo cansaço. Com a ajuda do meu companheiro Wanderley, tiramos a da água e ficamos “boquiabertos”com o tamanho da mesma!!!!.....Digo a voces, que eu nem conseguia parar de pé, tal era o meu cansaço.....parecia que eu havia morrido junto com ela....nem se eu quisesse devolve-la para o Mar, conseguiria....ela havia morrido pelo cansaço!....Agradeço a Mãe Natureza por ter me dado esta chance.....

PV: Apaixonado que é pelo peixe, você deve fazer várias pescarias durante o ano. Pois bem, depois de 1994, você pegou outras, também grandes ? Conte pra gente onde e quando.

PEDRO: Depois desta, peguei outras, mas não desse porte....sempre na faixa de 3 a 15 kg....onde as mais frequentes são as de 8 kg.....e digo: qdo elas tem de 3 a 9 kg, a gente brinca com elas.....qdo elas já passam dos 10, 12 kg, são elas que brincam com a gente.....basta um costão cheio de mariscos.....da primavera ao meio do outono.....procure-as na espuma .....elas estarão lá para brincar....risos.......Do porte desta de 20 kg, ferrei uma maior em março.......acredito que ela poderia ultrapassar os 25 kg, pois briguei com ela por uns 30 minutos e ela não dava a mínima para a minha tralha......na terceira ou quarta , ela conseguiu levar toda a linha....e não me deu mais chances de recolhimento....só nadou para o lado....até se encostar nas pedras.....aí.....tchau.......linha se rompeu.....

PV: Em função da poluição dos nossos costões em decorrência de diferentes tipos de poluição, você acha que vem diminuindo a quantidade de sernambiguaras ? Aqueles pontos em que você pesca ainda são os mesmos ?

PEDRO: Acredito que as Sernambiguaras nunca diminuirão, pelos seguintes motivos: Não malha em redes; Não tem valor comercial, apesar de possuir uma excelente carne; Não é pescada esportivamente por muitos pescadores, sómente pouquíssimos a conhecem e procuram e mais, por ser comum encontrarmos exemplares por volta de 10 kg, sempre soltamos os abaixo dos 5 kg. No entanto, uma coisa é clara, os ambientes propícios as Sernambiguaras são ciclícos ou seja, no estado de São Paulo próximo a capital, os costões estão com a sua vida reduzidíssima em organismos vivos......praticamente estamos sem mariscos em nossos paredões....quer por poluição, quer pelo extrativismo......atualmente, minha pescaria preferida esta no aguardo dos mariscos crescerem.....risos.....ou de alguém que nos dê informações de onde podemos encontrar as características desejadas de relevo...e o importante....com muitos mariscos, saquaritás, ouriços, caranguejos e baratinhas do mar nas pedras....que são o alimento predileto “dela”.

PV: Pelo teor do seu relato, você é uma apaixonado pelo peixe, tendo estudado os seus hábitos e costumes. Quais as épocas mais propícias do ano para se aventurar atrás desses bitelos ?

PEDRO: A Sernambiguara adora água quente, sendo assim, os meses de setembro a abril são os mais propícios em nosso estado de são Paulo; Já para os demais estados ao norte, a sua frequência se dá o ano inteiro. Mas cumpre lembrar, que a grosso modo, a sua pesca pode ser exercida o ano inteiro!

PV: Fique à vontade para acrescentar aquilo que quiser no final desta reportagem-entrevista. PESCAVENTURA lhe agradece do coração as respostas.

PEDRO: Gostaria de resaltar que a Sernambiguara é um dos peixes mais valentes e quase incansáveis em suas lutas, que podemos ter a nossa disposição; Muitíssimo valorizado esportivamente pelos Americanos os quais, lhe dão o nome de “Permit”.

Entrevista : Pescaventura
Pedro Abate
Pedro lembro desta sua captura, nesta época foi o maior comentario, pescava muito tb, lembro ate hj que perdi um peixe no costão do Maluf que levou a linha todinha do meu super Paoly, foi inesquecivel!!!! Acredito que foi uma sernabiquara, pois estava um senhor ao meu lado dizendo isto é um pampo gigante!!!
Valeu amigo pela materia.

Muqueca de arraia

Bom vou ensinar o meu jeito de preparar minha arraia!!!
Bom primeiro de tudo depois de limpa, "as asas" vão para a água fervendo para amolecer a carne e separar a cartilagem e o couro da carne.
Depois de cozida, testando a mesma com um garfo, o garfo tem que perfurar a carne facil, ai ta no ponto de separação da carne das cartilagens. Um lado depois o outro, raspando com uma colher ou um garfo.
Ela já cozida:
Um lado, reparem na pele toda dolado direito:


Do outro toda raspada, lado esquerdo apenas a carne, do outro apenas a cartilagem:

Carne separada pronta para consumo:


Igredientes prontos para o ir para a panela:


Moqueca de arraia


Ingredientes:
01 kg de arraia desfiada e limpa;
01 vidro de leite de coco;
02 cebolas;
02 Batatas;
02 tomates grandes;
02 pimentões;
01 maço de cebolinha;
01 maço de coentro;
02 dentes de alho picados;
02 colheres de sopa de azeite de dendê.
Coloral;
Sal e pimente do reino agosto;

Modo de Preparo:
Cozinhe a arraia, para separar a carne da cartilagem e de sua pele.
Pegue uma panela de barro ou outra qualquer coloque, o leite de coco, cebola, tomate, pimentão, batata, ceboliha e coentro. Tempere com sal a gosto, coloque de 2 a 3 colheres de coloral e pimenta do reino a gosto, adicione tb o azeite de dendê. Quando as verduras estiverem cozidas adicione a arraia e deixe cozinhar por mais 10 minutos em fogo baixo.

Adicione a arraia depois das verduras estiverem cozidas.
Ai é so correr para o abraço!!!!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Tratamento dos anzóis - por Hiroshi Fujii

Oxidação: é um tratamento mais simples que consiste em oxidar a parte externa do aço (Fe2O3), deixando assim a superfície mais dura.
Não exige nenhum preparo após o anzol sair da produção.
Esse tratamento não protege o anzol de corrosão, por isso dura bem pouco.

Esse é um modelo da Mustad (1668 n°15/0), oxidado, para pesca de tubarão no sistema pesque e solte, onde o cara corta a linha antes do bicho entrar no barco, assim o peixe sai c/ o anzol na boca e ele se dissolve rapidamente.

A Gamakatsu tb faz uns modelos de anzóis oxidados porém são pouco conhecidos aqui no Brasil.
Estanhagem e cadmiação: são tratamentos que visam diminuir o processo corrosivo da água salgada, normalmente são usados em anzóis para pesca profissional oceânica (long liners), esse processo além de caro exige que os anzóis recebam uma decapagem superficial com ácido, para que num processo eletrolítico o estanho ou cádmio se agregue à superfície do metal (aço).
Devido a decapagem, os anzóis pequenos com afiação química (os que normalmente usamos) perdem a ponta devido a corrosão do ácido. São largamente empregados na pesca profissional, já que são muito mais resistentes a tração que os inox.
Na foto se vê uma garatéia VMC Canelle 9626PS 5/0 estanhada, um Eagle Claw Circle 9/0 p/ long line estanhado e um Mustad 34007 7/0 inox.
Coloração química: processo desenvolvido com mera função de atrair mais os peixes ou esconder o anzol na isca, não altera em nada as propriedades dos anzóis mas sai bem rápido, principalmente no mar com a corrosão da água e o atrito da areia.

Esse Gamakatsu Maruseigo rosa diziam que era para o peixe não ver quando se pesca com camarão, será verdade????
Douração: acho tb que é uma forma de deixar o anzol mais atrativo, já que sai fácil no mar e não protege de nada o anzol da corrosão.
Niquelação: é o processo mais usado na produção de anzóis, são todos os prateados que conhecemos, td é um processo eletrolítico porém o níquel se prende mais facilmente à superfície do aço que o estanho e cádmio, então eles não sofrem uma prévia decapagem, mantendo assim sua ponta original.
De uns tempos para cá surgiram os "Black Nickel" que é uma niquelação mais durável tanto em relação à corrosão da água do mar quanto ao desgaste da areia, sem dúvida a melhor opção atualmente.
Materia por : Hiroshi Fujii
 

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O defeso da arraia

Bom como todos sabem a arraia é super perigosa na hora de manusear devido ao seu ferrão, muitos pescadores leigos não sabem no certo onde fica o seu ferrão, nesta foto da ultima pescaria que fiz, assinalei em amarelo o local exato onde se encontra o seu ferrão, na foto os ferrões já foram retirados:
Observem que o ferrão é pontiagudo com farpas viradas para baixo, quando o ferrão perfura entra facil, mas para sair!!!!


Uma bela materia falando sobre as arraias do site : http://www.montecristovet.com.br/arraias.htm.
Lembrando que o apresentador Steve Irwin morreu devido ao um acidente ocorrido em 04 de setembro de 2006.

O apresentador de televisão australiano Steve Irwin, conhecido como o caçador de crocodilos, morreu no último 04 de setembro, aos 44 anos, vítima da ferroada de uma arraia. O naturalista estava mergulhando no litoral nordeste da Austrália, quando ocorreu o acidente.
Estava em águas rasas por volta de dois metros de profundidade segurando uma arraia-touro de um metro de largura que pesava uns 100 quilos acredita-se que o animal deve ter se sentido ameaçado pela sua presença .
§ Segundo a equipe, tudo aconteceu tão rapidamente que o cinegrafista que estava filmando a cena só percebeu o que tinha ocorrido quando viu o Irwin sangrando. Ele passou sobre a arraia e o ferrão dela atingiu seu tórax, perfurando o coração. O ultimo relato que se tem de morte devido ao ferrão de uma arraia ocorreu a 64 anos atrás.
O ferrão ósseo é uma arma de defesa :

As raias são peixes cartilaginosos, assim como os tubarões. Apresentam um corpo deprimido dorso-ventralmente, nadadeiras peitorais muito largas e delgadas, dando aspecto discóide a estes peixes. As brânquias, dispostas em cinco pares de fendas branquiais, localizam-se na face ventral do corpo. A cauda é normalmente longa e afilada, com a aparência de um chicote. Na superfície dorsal encontram-se os espiráculos (aberturas que levam água às cavidades branquiais), um par de olhos bem desenvolvidos, mas incapazes de enxergar colorido, uma vez que não possuem cones (células responsáveis pela percepção de cor).
São animais, na sua grande maioria, sedentários, vivendo enterrados ou sobre fundos de areia ou lodo. A função do espiráculo, neste caso é importante, já que a água levada às brânquias, para respiração, não entra pela boca, como nos outros peixes. Isto porque a boca das raias é ventral e está em contato direto com o sedimento.
§Muitas espécies possuem ferrões venenosos na cauda, utilizados contra predadores e agressores. Estes quando introduzidos na vítima causam graves ferimentos e dores intensas.
§As raias alimentam-se de animais presentes no sedimento como crustáceos e moluscos. Os dentes formam várias fileiras, formando placas funcionais para trituração.
A bexiga natatória, órgão equilibrador presente nos peixes ósseos, não existe em raias e tubarões. As escamas são placóides, pequenas e numerosas, de origem endodérmica.
§Apesar da grande maioria das raias ser bentônica, ou seja, viver no fundo, existem algumas poucas espécies mais adaptadas à vida pelágica, como é o caso da famosa raia jamanta (Manta birostris). Esta espécie pode atingir oito metros de largura por cinco metros de comprimento e mais de três toneladas de peso. Apesar de seu tamanho, alimenta-se de microorganismos planctônicos e pequenos peixes que captura nadando de boca aberta e direcionando com os dois grandes lobos carnosos (nadadeiras cefálicas) presentes na frente da cabeça.

domingo, 11 de abril de 2010

Intermares ate que não foi ruim - 11/04/10

A água por aqui não esta estas coisas, mas como dia de Domingo não tem nada para fazer em casa o lema é pescar. Liguei para o amigo Gonzaga e marcamos em frente a auto-escola. Fui na intenção de pescar com isca-viva, levei a barra-leve e a pesada. Foram 3 arraias, um pampinho devidamente solto e um belo robalo de Gonzaga.
Marzão meia boca:
Lado sul:

Lado norte:

Pampinho na barra-leve postou para a foto e logo foi devolvido:

Arraias, vai virar muqueca, ensopado e bolinho:


Trofeu do Gonzaga, esse robalo foi na beirinha, isca camarão:



sexta-feira, 9 de abril de 2010

Para quem não assistiu:

Parte 1:
Parte 2:
Parte 3:

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Globo Mar – Hoje as 23:45hs

A programação em 2010 da TV Globo promete grandes novidades. A emissora decidiu lançar mais um novo programa jornalístico diferente: o "Globo Mar". A atração será exibida semanalmente nas quintas-feiras, a partir do dia 8, após o seriado "Separação".

O programa será composto de grandes reportagens e também exibirá os bastidores e dificuldades da produção para mostrar os principais elementos do litoral brasileiro. Os repórteres Mariana Ferrão e Ernesto Paglia viajarão pelo país a bordo de um barco. Eles se alternarão em reportagens que misturam aventura e informação. Ambos visitarão paraísos ecológicos, descobrirão praias de ondas gigantes e acompanharão o dia a dia em uma plataforma de extração de petróleo em alto-mar, por exemplo.

O jornalístico terá um tema diferente a cada semana e será totalmente gravado no mar com três câmeras. A cada programa, um biólogo marinho e um convidado especial, conhecido do público, acompanharão as expedições.

O "Globo Mar" é inspirado no sucesso do premiado "Profissão Repórter" e cada episódio deverá ter entre 20 e 30 minutos de duração. A atração inaugura a terceira linha de shows da Globo nas noites de quinta, tendência que, em breve, deverá ser adotada também nas sextas-feiras.

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